Hoje em dia, a ciência se une a cozinha num jogo de sabores, texturas e temperaturas, buscando inovar e surpreender, essa é a proposta da gastronomia molecular.
O termo não é novo, criado em 1969, quando o cientista francês Hervé This e o físico húngaro Nicholas Kurti resolveram entender o que realmente acontecia dentro dos alimentos quando estavam nas panelas, batedeiras, fogões e geladeiras. Assim nasce a gastronomia molecular, como busca de algo diferente e novo, se mostra como uma disciplina científica que promete ampliar os horizontes do clássico mundo das panelas e frigideiras.
Muitos chefs utilizam essas técnicas para criar pratos que são parecidos a outros, confundindo assim, os sentidos de quem os prova.
Uma sopa pode virar algo tão duro quanto uma casca de ovo.
O tradicional se transforma em algo totalmente inesperado.
Uma das técnicas mais usadas é a criação de géis e esferas, um exemplo disso é o caviar esférico de melão.
Existem muitos chefs que são contra as técnicas usadas pela gastronomia molecular e chegam até a acusá-los pelo uso dos aditivos químicos necessários na elaboração desses pratos.
Porém, há controvérsias, eles se defendem dizendo que esses mesmos elementos químicos são usados há muito tempo pela indústria alimentícia e que a quantidade é ínfima, o que não causaria nenhum mal para os seus clientes.
As pessoas atualmente procuram inovação e criatividade. Devemos continuar buscando novas alternativas que possam contribuir com a arte culinária, desde que não nos cause nenhum mal, não esquecendo nunca do tradicional... afinal de contas, panela velha é que faz comida boa!